
«Há pais que acompanham regularmente o estudo dos filhos, por vezes de forma excessiva, no sentido em que na sua intenção de ajudar quase se substituem ao esforço dos filhos», refere Dulce Guimarães, sublinhando que o mais importante «é modificar».
Uma atitude que pode surgir de pequenas mudanças práticas, como a hora de deitar ou levantar, assim como o local de estudo, explica a coordenadora do Centro de Psicologia Clínica Educacional de Lisboa.
A investigadora constata também um aumento do número de alunos com mau aproveitamento e considera que esta é uma tendência que deve vir a agravar-se.
«Desde que o ensino é obrigatório, todos os alunos estão na escola, por isso as dificuldades tendem a aumentar, porque os alunos tendem a ser cada vez mais diferentes entre si, mas também porque o tempo na escola é cada vez maior e porque nem sempre aquilo que a escola dá coincide com aquilo que os alunos precisavam e queriam receber», considera a investigadora.
in TSF
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